terça-feira, 29 de abril de 2008

SAUDADE DO K7


Se você é do tempo da fita K7 (ou você nem sabe o que é isso?) e tem saudade de quando a gente passava horas gravando as musicas preferidas do vinil na fitinha, o www.mixwit.com veio pra acabar com a sua nostalgia! Entre lá, escolha as músicas no banco de dados do site, crie seu K7 e mande pra galera! A fita vai até desenrolando ... Se você preferir, no www.muxtape.com dá pra criar uma fitinha com músicas direto do seu computer!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Filme com homem preso no elevador vira febre na internet

Vale a pena!!! Que desespero deste coitado.
Um vídeo mostrando a história real de Nicholas White, gerente de produção que trabalha no prédio da McGraw-Hill, em Nova York, virou febre na internet e já foi visto mais de 600 mil vezes, após sua história ter sido publicada na revista "The New Yorker". White ficou 41 horas preso em um elevador do prédio.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pardal DaDa Attack







A Fantástica Fábrica de Brinquedos
As invenções do Professor Pardal DaDa Attack, um produtor de mão cheia. DaDa Attack, aka Saulo Pais, é um irrequieto multiartista paulistano, anárquico e amante de eletrônica, além de ser um produtor de mão cheia
Tatuapé, antigo bairro operário da zona Leste de São Paulo e lar de um professor Pardal com carteirinha e pós-graduação em brinquedos modificados para gerar sons diferentes. Foi nesse laboratório que a DJ MAG Brasil foi parar para conhecer melhor o homem por trás dos tecladinhos de Barbie e vocoders comprados no eBay. Com vocês, Saulo Pais, aka DaDa Attack.
“O nome DaDa Attack surgiu em 2005, quando fui para a Europa e mochilei por mais de 12 países durante alguns meses. Ele apareceu para mim como um ataque nonsense, uma quebra de barreiras e desapego do estabelecido. Tem a ver com o dadaísmo, claro, a primeira forma de arte pela qual me interessei quando fui a uma exposição com a escola, com uns oito anos.”
“Uau! É a DaDa-Caverna!”, exclamo ao chegar à casa-estúdio-escritório-ateliê do produtor. A fachada do sobrado é decorada com imensas chapas de metal e tem um asterisco gigante pintado na frente. DaDa — além de produtor, mago do circuit bending, diretor de arte, artista plástico e cenógrafo — é arquiteto. Dentro da casa, dezenas de quadros pelas paredes, uns pintados a óleo, outros impressos direto do computador em tela, mesas com formas orgânicas desenhadas pelo próprio, sobras de cenografia dos tempos em que ele trabalhava com isso na TV Cultura e na Nickelodeon. Subimos um lance de escada e damos no QG da fantástica fábrica de brinquedos de DaDa Attack. Ele começa a mostrar sua coleção: um Casiotone com knobs que parecem tachinhas de uma jaqueta punk e um dial enorme no canto esquerdo; uma drum machine Alesis HR16B, de 1989, totalmente customizada, com dezenas de chaves que a deixam com o jeitão de um porco-espinho robô; um Speak & Spell, brinquedinho para criança aprender a soletrar, também cheio de botões que distorcem os sons. Tudo isso em meio a uma parafernália vintage que vai de um vocoder Korg e microfones da década de 50 a um órgão pneumático da antiga marca de brinquedos Atma.
Enquanto tento entender como funciona um seqüenciador analógico a manivela que o próprio DaDa montou, ele tira displicentemente da estante algo que eu até hoje só tinha visto num clipe antigo do Kraftwerk: um legítimo Stylophone, um sintetizador de bolso de 40 anos de idade que é tocado com uma canetinha. Me controlo para não embolsá-lo e sair correndo.
Saulo começou a brincar com a arte de entortar circuitos antes mesmo de conhecer o termo e o movimento por trás dele. “Desde criança eu adorava abrir rádios e equipamentos e ficar vendo aquelas coisas coloridas, os ‘predinhos’, como eu chamava os transistores e placas de circuitos integrados. Quando comecei a mexer com música, queria muito comprar sintetizadores, samplers… mas não tinha grana para isso. Daí comecei a comprar esses aparelhinhos e fuçar na internet para descobrir maneiras de tirar um som original deles. Acabei fazendo circuit bending antes de saber que esse era o nome da coisa.”









Circuit bending é um termo cunhado por Reed Ghazala, o papa do movimento, para audio hacks de equipamentos eletrônicos de baixa voltagem: rádios, brinquedos eletrônicos e coisas do gênero. Ele inventou o termo em 1966 e já forneceu equipamentos para músicos como Tom Waits, King Krimson e os Rolling Stones. Saulo é fã de carteirinha de Ghazala e recomenda seu livro Circuit-Bending: Build Your Own Alien Instruments como leitura básica para quem quer entrar nessa. “Em uma época que os equipamentos de música eletrônica eram do tamanho de uma sala e restritos a cientistas em universidades, o Reed descobriu que pegando um radinho de pilha, soldando alguns circuitos e colocando pedaços de papel alumínio no case esburacado, você podia fazer seu próprio sintetizador caseiro”, conta.
Contra tudo Para provar que é um verdadeiro discípulo do velho hacker hippie, DaDa pega um tecladinho da Barbie (“Você não vai contar que eu tenho isso, né?”) e abre. Cata um fio com duas pinças tipo jacaré e espeta em um circuito. Daí começa a procurar outro fio enquanto vai apertando uma tecla, até o som se distorcer. “Circuit bending é isso. Fazer o equipamento produzir um som alterando as regras estabelecidas. Não é preciso curso de eletrônica, até porque o que a gente faz é ir contra tudo o que se aprende nesses cursos. O mais comum é o equipamento ter apenas um resistor, que diz ‘Aqui vai passar só isso de energia’. Aí você liga direto os componentes e abre totalmente. Encostando o dedo você já altera o som e, se quiser, pode soldar um contato pra transformar em algo mais fácil de operar. Ou então, em vez de um resistor liga/desliga, você põe um potenciômetro, um knob que controla o som.”

O primeiro equipamento que DaDa alterou foi um brinquedo para bebês com sons de bichos da fazenda. “Ele fazia barulho de patinho, de vaquinha… Tinha uns botõezinhos embaixo e era muito fácil de mexer. Você abre, tem um resistor, aí é só pôr a mão e o pitch baixa, então a galinha em vez de fazer ‘Có có’, faz ‘Cuoooouuuuuummmm’.” Hoje ele modifica equipamentos para os produtores amigos. Gui Boratto já mandou um Korg Poly 800 para ele entortar. “O Poly tem umas funções internas para afinar o synth. Peguei as partes e fiz um controle com seis knobs. Fiz um para os caras do Click Box também, e o Dudu Marote e o Xerxes estão na fila. Mas não vendo minhas máquinas mexidas, só faço isso para os amigos.”
DaDa entrou cedo pra vida musical, como DJ. “Comecei fazendo bailinho com 12 anos. Toquei em casamento, toquei em tudo quanto foi roubada. Depois comecei a fazer música no PC usando programas bem toscos, que era o que tinha na época, uma coisa de juntar loops prontos e ficar misturando. Aí percebi que precisava fazer um cursinho, e fiz um curso de produção com o Ramilson Maia e com os Drumagick, bem curtinho, que abriu um pouco minha visão.” Logo após o curso, ele conseguiu emplacar uma música, “Shadow”, numa coletânea da antiga revista de música eletrônica DJ World. “Um drum’n’bass dark, dos mais sinistros, cheio de gritos e sintetizadores obscuros. Era uma outra fase...”, ri o produtor.
Ra to de leilão “Chegou um ponto em que eu fazia minhas músicas mas ficava insatisfeito com o som de software delas. Queria ter um synth, uma drum machine de verdade, mas era tudo muito caro. Aí descobri o eBay e virei um rato de leilão. Passo horas acompanhando e procurando tralhas no eBay. Já comprei coisas bem baratas, como aquele vocoder Korg, que eu paguei US$ 400. Hoje você só encontra por US$ 2.000 e olhe lá. Às vezes fico meses procurando um equipamento, e quando acho tenho que disputar com gente do mundo inteiro. Virou um vício.”
DaDa acha que essa procura pelo som diferente é que está impulsionando o revival do circuit bending. “A novidade do sintetizador via software já passou. Agora qualquer moleque consegue baixar programas e samples da rede e fazer suas músicas sem precisar de nada mais que um PC comum. Os festivais de bending estão bombando lá fora e atraem não só os produtores mas todo mundo que gosta de hackear equipamentos, até crianças. O lado ruim é que um Speak & Spell que eu comprava por US$ 1 hoje custa US$ 20 no eBay. Receitas de como modificar você encontra aos montes na rede, mas não acho legal pegar o que tem na internet e reproduzir. Senão, daqui a pouco todo mundo vai ter o mesmo som de novo.”
o som de DaDa Attack? Dá para classificar? Fui na primeira apresentação de seu novo live PA e posso dizer que é uma tarefa difícil. Você pode ouvir minimal, electro, house e até um remix de B-52’s no intervalo de alguns minutos. Dá para encaixar DaDa no chavão do “experimental”, mas só para poder categorizar. Melhor mesmo é ir até a página do homem no MySpace e tirar suas próprias conclusões. O equipamento básico de DaDa é um MacBook rodando o Ableton Live e um controlador e interface de áudio (Korg Zero8, que ele não troca por Monome ou Lemure nenhum). “Minhas músicas têm de quatro a seis canais, vou mixando ao vivo e fazendo umas intervenções com os brinquedos. Sempre levo a Alesis porque ela tem Midi e posso disparar umas seqüências sincronizadas com o MacBook.”
Este é o ano do rato no horóscopo chinês: um ano propício para grandes projetos. DaDa, pelo jeito, tem um pé na cozinha chinesa em 2008. Largou a arquitetura e decidiu se dedicar integralmente à produção musical. Seu próximo passo será integrar a experiência visual ao trabalho de produtor. “Trabalhei como cenógrafo e quero juntar a música com aquela experiência toda. Adorei que a última versão do Ableton tem uma janela de vídeo. Ainda é bem básica, mas já dá para começar a brincar, colocar filminhos que disparam de acordo com o que está sendo tocado.” Caso dê certo, DaDa promete trazer para o vídeo a mesma inovação e inteligência que mostra em sua música. E ainda vai poder cobrar dois cachês por apresentação!

sábado, 19 de abril de 2008

Dicionario Da Música Eletronica

Groove - Levada. É meio que por assim dizer a alma da música. Uma música com um groove latino tem aquele jeitão de lambada. Uma música com um groovizão é aquela que tem ênfaze na levada. Não significa ser mais rápida ou mais lenta, mais pesada ou mais lenta, nem mais funky ou menos funky. Groovy - Algo que tem uma forte ênfase na levada, independente do tipo de ritmo, ou seja, um house ou um artista que se chama de groovy pode ser um house ou um artista que tem ou dá uma forte ênfase no seu rítmo latino, ou brasileiro (como com uns sambas no meio) ou de jazz. US3 por exemplo é bastante groovy e funky ao mesmo tempo. Já São Paulo é bem groovy sem ser funky pois dá ênfase à levada meio brasileira mas não tem aquele ritimo forte, marcado. Groovebox - Equipamento para gerar levadas de músicas, ou bases. Diferencia-se do Beatbox porque este último gera apenas as batidas enquanto o groovebox gera também a base. 303 e 505 são grooveboxes. Uma bateria eletrônica seria um beatbox. Hardcore - Música tecno agressiva, abrasiva, repetitiva. Gabber, Hard Trance são Hardcore.( Quem disse que hardcore não é musica eletronica ) Hardstep - Uma variante do jungle onde o som do baixo é reforçado e sincopado (fora da batida). Muito usado por Grooverider. Hi NRG - É a seqüência da Disco Music. Um pouco mais já eletrônico. Hip Hop - Gênero musical derivado da disco na década de 70 e caracterizado por vocais falados. Apesar de existir já antes nos guetos negros dos subúrbios americanos, o Hip Hop virou mainstream com Rapper's Delight que falavem sobre a base de Good Times do Chic. House Music - Gênero musical extremamente voltado para as pistas de dança surgido no ano de 1988 em Chicago (O próprio nome HOUSE vem do club The Warehouse de Chicago), e que, de certo modo atualizou com bases eletrônicas (Roland 303) a disco dos anos 70 em contestação aos anos de música depressiva que reinava no mainstream dos anos 80. Ainda muito primário, teve seu boom com a Acid House. Depois da criação da House, nada mais seria o mesmo na música mundial pois a preocupação com as pistas de dança, a utilização de elementos de estúdio pós gravação (samplers, loops, remixes, etc..), a cultura DJ, enfim, todos os elementos da house music influenciariam os gêneros que surgiram depois. No Chicago House, o original, vocais são usados e um loop de piano típico também. Ibiza - Ilha espanhola onde se instalam dezenas de grandes clubs e centenas de grandes Djs do mundo afora durante o verão europeu. A música eletrônica que é tipicamente de verão acaba sendo conhecida por Ibiza. IDM - Inteligent Dance Music. Rótulo criado para definir músicas feitas para a pista mas que tenham algo mais inteligente, algo mais criativo, algo inovador. Nesse rótulo podem estar incluídos desde os Ambients de µ-Ziq e Aphex Twin ao Electro do Kraftwerk. Do D+B do Dream Team ao Trip Hop de Portishead ou ao Listening Tecno do The Orb. Illbient - É a mesma música Ambient, porém feita mesmo para incomodar e não para relaxar. Criada por DJ Spooky usando elementos do Jungle, tem como maior expoente e mais criativo artista Aphex Twin. Indie Dance - É uma variação do rock independente inglês feita com elementos eletrônicos e voltado para as pistas. Os grandes expoentes são My Bloody Valentine (Glider - 1990), Happy Mondays (Hallelujah - 1990), Stone Roses (Fools Gold) e Primal Scream (Loaded - 1989 e Come Together - 1991) Intelabin - É um aparelho de iluminação do tipo scan, operado por uma mesa. Produz belos efeitos visuais e é caríssimo (só perde pro laser). Jazzdance - É o Jazz voltado para as pistas. Confunde-se muito com o Acid Jazz e atualmente com o Deep House. Jazzstep - Outra variante do jungle onde elementos jazzísticos são incorporados à batida. Jazzy - Contêm elementos de Jazz e principalmente da Bossa Nova de Tom, Vinícius e Marcus Valle. Hoje em dia, do Deep House ao Drum'n'Bass usam elementos jazzísticos (pianos, trumpetes, saxofones, xilofones) e brasileiros nas texturas e vocais. Jungle - Surgiu nos subúrbios de Londres em 1989, porém tendo sido reconhecido somente em 1995 com artistas como 4 Hero, Goldie (Timeless) e A Guy Called Gerard (Voodoo Ray). O gênero é descrito como um breakbeat rapidíssimo (140 a 170 Bpms) com linha de baixo lenta (a metade). Alguns o descrevem como a metade dessas bpms (70 a 90 bpms, seguindo a velocidade do baixo) porém com batidas dobradas. Para muitos não há diferenciação entre Jungle e D+B, para outros há. Ver no item Drum'n'Bass. Label - Ou Selo, são empresas que lançam discos no mercado. EastWest, Paradoxx, Stiletto, Virgin são labels. Leftfield - Música bem diferente do que se produz normalmente, diferente do que se faz no mainstream. Não pode ser classificada, por isso a chamam de Leftfield. LJ - Light Jockey. É o carinha responsável por toda aquela dança das luzes. Lounge - É sala de estar em inglês, mas pode significar o nome de músicas para lounge ou ainda bares que têm propostas de Djs tocando ao vivo porém sem preocupação com a dança (mas que acaba sendo inevitável). Love Parade - É o carnaval de música eletrônica que acontece todo ano nas ruas de Berlim, Alemanha, com cerca de 1 milhão de pessoas dançando ao som de trios elétricos. Mixagem - É a arte dos DJs de passar de uma música para outra sem que se caia o ritmo da pista de dança. Quando perfeita, os alegres dançarinos nem percebem que já mudou de música. Mixer - É um aparelhinho onde se junta duas ou mais músicas (ou sons). MK-2 ou MK-II - É a série de toca discos (pick-ups ou turntables) mais procurada pelos Djs. Fabricada pela Technics. Virou sinônimo de toca discos para boites e clubs. Moonshine - Gravadora/selo inglês que é um dos símbolos do Trip Hop e, mais ainda, do Big Beat. Lançou o fantástico e imprescindível "Hardhop Trypno", clássico do gênero big beat. Nightmare - Um tom sinistro e funestro à musica. Algo Brainbug (Nightmare e Benedictus) ou mais dark ainda. Nu School - Ou New School. Nova forma de encarar um estilo musical. Assim, o Nu School Jungle, seriam as novas variações que bandas inovadoras do estilo estariam fazendo. Old School - Tudo que é música ainda experimental antes de virar alguma coisa ou de se criar um rótulo para ela. Alguns chamam músicas velhas ou clássicos de Old School. Pick Up - Toca discos (de vinil), saveiro, courrier, S10 ou pampa, depende do contexto :) Pitch - Controle deslizante contido em toca discos e cd players profissionais que servem para alterar a velocidade (bpm) das músicas para que o DJ sincronize a batida da música atual com a que virá em seguida. Progressive - É um som mais melódico e psicodélico à música. Existe o progressive house, progressive D+B (LTJ Bukem) etc. Rave - Festas originariamente ao ar livre surgida nos arredores de Londres em locais distantes da polícia e das leis rígidas britânicas, o que permite que se faça todo tipo de brincadeira que se deseje (se é que vocês me entendem). A palavra significa descontrole ou delírio. Era algo muito rebelde. Atualmente não passam de festas espetaculares em locais espetaculares (até em churrascarias! bah) Raver - Freqüentador de raves. R&B - Rhythym and Blues e às vezes chamado de Charme. Gênero musical bastante vendável, cada dia mais próximo da música eletrônica. Caracteriza-se por ser funky, lento e quente. Deriva-se do Hip Hop e do Blues, mas é extremamente dançante. TLC, Lighthouse Family, Brandy, Usher, etc. são campeões de venda tocando isso. Remix - É uma reconstrução de uma música geralmente feita por outra pessoa. Remixar não significa tornar uma música calma em dançante. Remixar é uma arte. É a visão de uma outra cabeça sobre o trabalho do criador. As vezes, o remix é ainda melhor que a original. Às vezes destroi a música. Sampler - Equipamento que consegue armazenar um som e reproduzir a maneira que o DJ quer. É um dos grandes responsáveis pela revolução da música eletrônica pois através dele e usando loops, pode-se criar novas e complexas melodias ou efeitos. Samplear - Copiar um som ou uma parte de uma música em outra música. Scan - Equipamento de iluminação moderno. Selo - Empresa que lança discos independente de ser uma gravadora. Existem empresas que somente licenciam músicas de outras gravadoras/selos e lançam coletâneas. Smiley - Não, não é a música do Charles Chaplin. Smiley é aquela carinha amarela com um baita sorrisão que simbolizava a alegria da House Music, no final dos anos 80, e, enfim, tudo relacionado a isso como o Exstasy. Soma - Selo que vêm lançando muita house novo num estilo mais alegre, jazzy e funkeado, sem ser porém comercial. Tornou-se hype no meio dos DJ, tanto que alguns deles começaram a ser chamados de "somáticos" por estarem "viciados" nos lançamentos deste importante selo britânico. Tecno ou Techno - (as duas maneiras de escrever estão corretas) Gênero da música eletrônico mais pesado. É uma variação da House, porém com batidas mais furiosas e menos suaves, contendo batidas mecânicas e usando sons que vão desde sirenes apocalípticas a samplers de diálogos de TV ou filmes. Foi criada e desenvolvida em Detroit e os "3 heróis" do Tecno são Derrick May, Kevin Saunderson e Juan Atkins. O Tecno original é mais rápido que a House (126 a 130 BPMs) e geralmente não contém as palmas (características da House e Disco). Muitas variações foram criadas com variações que vão de 0-70 Bpms (ambient) a 140 Bpms (trance) e mesmo 220 Bpms (Hardcore). Trance - Trance é definido como uma Ambient com batidas mais pronunciadas e claro, mais rápidas. É muito usada em chill outs nos clubs. É rápida (140+ bpm), porém calmante e meditativa. Trip Hop - Inicialmente conhecida como "música dance para a cadeira" por seu Tempo muito lento (120 bpm). Não tem preocupação para a pista. A turma de Bristol merece especial citação pois Massive Attack (alguns creditam a Soul II Soul) é a provável origem em 1991. Batidas lentas como do Hip Hop combinadas com influências do Reggae e Dub e sons criativos e sensuais, por vezes depressivos (influências das bandas dos 80). Unfinished Sympathy do Massive Attack é o maior hit ( E considerado a melhor música dançante de todos os tempos pela revista DJ Mag. através de entrevista feita com os mais famosos Djs ingleses e americanos). Ainda importantes no estilo são Portishead, Tricky, Morcheeba, Cibo Matto, The Aloof, Sneaker Pimps, Mono... VJ - Video Jockey, ou piloto de vídeos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Tops DJs Mundiais


Pessoal,


Segue site para você saber, quem são os DJs Tops Mundiais.




abraços,


W.Félix

domingo, 13 de abril de 2008

Música eletrônica de rua





Conhecido pelas galerias e também as lendárias ruas 13 de Maio e Barão de Itapetininga, o Centro de São Paulo abriga hoje muito mais do que o rock e o reggae dos anos 80 e 90. Com a difusão da música eletrônica pelo país, hoje já é possível ouvir música eletrônica de qualidade em plena avenida São João.A vitrine é estreita, mas o som pode ser ouvido até do outro lado da rua. O ritmo varia conforme o horário. Ao meio-dia toca-se psy, de tarde um progressive, passando até por um drum´n´bass. O que não vale, de jeito nenhum, é a bate estaca e o black music comercial predominantes entre os camelôs do centro. Trata-se da E-Groove, a primeira loja de rua exclusivamente eletrônica de São Paulo.“Comecei a trabalhar com música eletrônica há três anos e meio, por incentivo de alguns amigos. Hoje, consigo apoiar algumas festas e ainda ajudar a difundir a música eletrônica no meio da rua, entre a galera que ainda não conhece”, diz Diana Janaki, proprietária da E-Groove.Os cds vendidos em praça pública são coletâneas que a própria Diana faz. Apesar de se declarar uma apreciadora do drum n´bass, na E-Groove é possível encontrar os últimos lançamentos de progressive, techno, house, electro e psytrance. O preço varia entre R$ 7,00 e R$ 10,00: “ Os cds que eu mais vendo são os de psy. A galera geralmente vem aqui procurando Skazi, que são os mais conhecidos da cena no momento.”Filha de Hare Krishmas, Diana Janaki teve o primeiro contato com a música eletrônica ainda cedo, por intermédio do pai. Aos 12 anos, ganhou o primeiro cd dos alemães do Kraftwerk. Já morou em diversos templos em Teresópolis, RJ, até resolver vir pra São Paulo há quatro anos. Graças ao comércio de rua, consegue ter uma vida sossegada e na próxima semana inaugura a primeira loja “de verdade” em frente ao ponto que trabalha, num prédio de esquina da avenida São João.“Vou continuar com o nome E-Groove, que já ficou bastante conhecido da galera. Quero fazer um espaço alternativo, onde todo mundo possa se reunir pra ouvir um som sossegado”, alegra-se Diana. Coincidência ou não, o prédio fica ao lado da galeria do rock, antro reservado de metaleiros.Logo mais adiante, ainda na avenida São João, o “Seu Guerra” é quem dita a moda eletrônica no centro. Proprietário da loja “Guerra Mix”, o cearense José Guerra já foi camelô por oito anos e diz ter apostado na cena eletrônica por incentivo dos amigos. Hoje, vende desde roupas marca-própria a malabares e acessórios (pulseiras,colares).Amante da música sertaneja, “Seu Guerra” aposta em tudo: “ Eu faço roupas pra todas as tribos mas quem me procura mais é sempre a galera cyber ou do psytrance. O pessoal que freqüenta a loja é quem trás idéias pra mim. Eles saem bastante à noite atrás de inspiração.”Assim como Diana, “Seu Guerra” apóia algumas festas, na maioria ainda muito novas, basicamente localizadas no próprio centro ou no interior de SP. Os ingressos custam em média R$ 10,00 e conseguem atingir um público que não freqüenta a Galeria Ouro Fino no Jardins nem tampouco os clubs da cidade, com exceção da região central.“O pessoal vêm e deixa esses flyers das festas que vão acontecer. Eu ajudo como eu posso, dando uma grana pra eles divulgarem melhor. Fora isso, eu recebo o material de divulgação da Loca e do Susi in Transe, que é aonde o pessoal vai”, diz “Seu Guerra”.O melhor dia de trabalho, tanto pra “Seu Guerra”, como para Diana, é o sábado. Apesar de tímida, quando comparada a galera do rock das galerias, djs, produtores de festas e até mesmo apreciadores da música eletrônica já podem ser vistos passeando no centro.A divulgação das festas passa a ser no boca-a-boca e ambas as lojas se tornam ponto de encontro: “Todas as festas que o Dedeh (funcionário da E-Groove) faz ele divulga aqui. A galera vem conhecer um som e acaba sendo convidado a ir a uma festa. O legal é que o pessoal vê que música eletrônica tem todo um contexto.”Mesmo não tendo um line up internacional, as festas populares, assim como o comércio popular de rua, é uma das maneiras com que a música eletrônica vem chegando às massas. Com ingressos que giram em torno de R$30 a R$50, as festas “grandes”, atraem um público médio A e B, excluindo a maior parte da população brasileira (concentrada nas camadas mais pobres).Apostar nesse público, é acreditar ser possível levar a cultura eletrônica e não só a música, as camadas mais baixas sem perder a qualidade. E isso, a cena eletrônica mais uma vez agradece.
Fonte: Serviço:E-GrooveAv. São João, n° 374, em frente ao largo do Payssandu.Guerra MixAv. São João, n° 518, em frente a Galeria Olido.http://www.guerramix.kit.net/

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Turnmills


Turnmills fecha as portas
A legendária casa noturna Turnmills, do Reino Unido, fechou as suas portas no último fim de semana na festa The Last Dance. Depois de 20 anos de música, uma das maiores marcas da cultura clubber encerra a sua história.
O club Turnmills abriu como um bar há 23 anos. Foi o primeiro local em Londres a ter licença para funcionar com música e dança durante 24 horas. Costumava reunir cerca de 3 mil clubbers por noite e, com certeza, vai ficar na memória da comunidade eletrônica. Para mais informações acesse
http://www.turnmills.co.uk/Fonte: http://www.poabeat.com.br/modules/news/article.php?storyid=2863

Festival - Universo Paralello


fantástica cidade de Ituberá e seus cidadãos já estão mobilizados para receber mais uma vez o Universo Paralello. Como sempre, a hospitalidade e o calor de seu povo, que tem sido a marca registrada da cidade, se farão presentes num grande gesto de boas vindas a nossa grande tribo. Tudo isto nos impõe maior responsabilidade e respeito a este povo tão aberto e receptivo. Respeito às tradições locais, ao patrimônio público e à Natureza.
A oitava edição do festival está sendo preparada para receber um público total (público pagante, artistas, convidados, parceiros e trabalhadores) de 10.000 pessoas. Para isto refizemos todo o projeto de infra-estrutura, bem como redistribuímos os espaços do festival, facilitando o acesso do público aos aparelhos do evento. Novos chuveiros e sanitários serão acrescentados aos já existentes, bem como mais caixas e atendentes de bar. Uma nova e bem estruturada área de camping estará disponível para que todos possam se instalar com o máximo conforto possível.
Aqui nesta página você poderá encontrar informações sobre a agenda do festival, Infra-Estrutura, contatos para aluguéis de casas e pousadas na região, Arte e Cultura no festival, e um tópico especial sobre as edições anteriores do festival.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

ascii.Disko


De nome esquisito, essa banda alemã está conquistando as Américas depois de muito sucesso em Berlim, Londres e Paris.
Originária de Hamburgo, na Alemanha, a banda ascii.Disko tem como líder Kat D.D. Rokk, ex-guitarrista da banda Slown, e mais recentemente guitarrista e tecladista da banda de estilo sci-fi de indie-rock Venus Vegas. Tem em seu passado influências da música eletrônica tocada nos clubes underground de Londres e Berlim. Ele mergulha no electro com ideias realmente inovadoras, criando novas possibilidades musicais. Atualmente sob o selo da gravadora alemã L´Age D´or, o asci.Disko recria melodias clássicas e sons do acid house e tecno dos anos 80, em uma sintonia que beira o brit pop.
O ascii.Disko não tem apenas um estilo ou apelo a um nicho musical: ao contrário, eles fazem um som excitante e inteligente que todos podem desfrutar. As batidas fortes e os vocais harmonicos são desenvolvidos de manria surpreendente. A banda não agradará somente os DJs como também todos aqueles na pista de dança. A Metropolis Records é responsável por ter trazido a banda e seus álbuns para as Americas. Ouvindo ascii.Disko é fácil identificar a influencia de Funky Town, Moroder e Kraftwerk.
Kat também gosta de trabalhar com design gráfico, e é produtor de “TigerBeat” uma sofisticada interpretação de conotação sexual, com apresentações em show pela cena under de Berlim. Sem a menor sombra o novo album é para fãs de música eletrônica de qualquer espécie.
Ascii.Disko soa como Depeche Mode jogado no liquidificador com cinco tipos de pimenta, uma pitada de funk londrino e electroclash na medida.

terça-feira, 1 de abril de 2008

A música eletrônica veio antes do rock e da música pop







A afirmação do jornalista Tom Leão, do Globo, pode assustar os jovens freqüentadores das raves com os “melhores” DJs do mundo, mas a música eletrônica é mesmo secular, por mais que pareça “moderna” e nova para muitos. Toda essa história está contada em imagens e sons muito bem cuidados na exposição “Geração eletrônica”, que teve abertura, em 16/01, no Centro Cultural Telemar, e ficou em cartaz até o dia 12 de março.
Fones de ouvidos e telões de plasma logo na entrada do centro já avisam que se trata de uma aventura tecnológica. “No final do século XIX, pela primeira vez se tirou o som de uma máquina. No decorrer do século XX, a coisa caminhou para o digital, voltando-se para o computador. As pessoas acham que a música eletrônica é uma coisa exótica, mas nasceu como processo experimental e erudito. Não é pop – os concertos de Theremin eram feitos em teatros de ópera, para engravatados”, explica Leão, um dos curadores da mostra, responsável pela maioria dos textos do catálogo.
O primeiro passo da mostra é uma linha do tempo da eletrônica que começa em 1939, quando John Cage compôs a primeira peça com uso de elementos eletrônicos, e termina em 1994, com a nova onda de house de Chicago, no trabalho de DJs como Félix da Housecat e Green Velvet. Personagens da história estavam por lá, conferindo sons que marcaram época, como o DJ Marcelo Schild (que colabora com texto no catálogo) e o flyer-man Serginho Careca, o cara que divulga as festas mais bacanas do Rio. A jornalista Luana Cloper, da Cool Magazine, também não resistiu aos fones.
Entre a linha do tempo e a sala onde se explicam as distinções entre os ritmos eletrônicos, há uma divertida escada que produz beats a partir dos passos em cima dos degraus. Para quem domina a linguagem musical, dá até para fazer um pocket show, misturando Tom Hanks em “Quero ser grande” a Mathew Broderick em “Curtindo a vida adoidado”. Quem só tem ouvido pra dançar vai fazer uns barulhinhos e pronto.
Na sala dos ritmos, o espectador ganha um iPod para selecionar ali se quer saber mais sobre house, techno, electro, trance ou drum´n´bass. São informações sonoras e visuais – música em fones de ouvido e imagens em profusão pelas paredes, a maioria delas cedidas pela poderosa Ruth Slinger, que também colabora na mostra “Rio 80º”, que começou hoje no Centro Cultural Banco do Brasil.
As cadeiras brancas e redondas que balançam são futuristas, minimalistas e despertam sentimentos comuns à Haydée no povo. Ótimo para levar a mãe e mostrar um pouco mais do mundo em que a maioria dos jovens hoje vive. Ou aquele amigo tranceiro que insiste na coreô do psy-trance - mesmo na festinha de deep house.
Antes de chegar ao teatro, onde o DJ Léo Janeiro e o VJ Trilux (Brasília) dão uma canja do que acontece nas festas eletrônicas pelo mundo afora, com boas músicas e projeções de imagens, o espectador é surpreendido pela exposição fotográfica “Sente a pressão! – fragmentos de baile funk”, que mostra toda a sensualidade e poesia presente nos bailes de música eletrônica dos subúrbios cariocas, hoje exportada para o mundo. O ator Mateus Nachtergaele se emocionou por lá.
Ficha técnica Com direção executiva de Rossine Freitas, a mostra tem quatro curadores: Bruno Katzar, Renato Rossoni, Rossine Freitas e Tom Leão. A trilha sonora é feita pelos tops Jonas Rocha (house), Renato Bastos e Breno Ung (electro), Schild (techno) e Alexey (trance). André Fischer, do Mix Brasil, colabora com texto para o catálogo. A mostra ainda congrega apresentações de DJs (no teatro incrível), debates e workshops. Do primeiro Theremin às popozudas desbocadas em oito andares.
O Centro Cultural Telemar fica na Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo. É só descer na estação de metrô do Largo do Riachuelo e andar menos de uma quadra. As visitas podem ser feitas de terça a domingo, das 11h às 20h. A entrada é franca até o quarto nível do espaço. Informações pelo telefone 21-3131-3060.